Hong Kong

Três horas de voo separam Beijing de Hong Kong, uma das regiões administrativas da China. Brasileiros não precisam de visto para HK, mas para a China sim. Possui moeda própria, o dólar de Hong Kong, que equivale ao renminbi chinês. Nas ruas, a mão é inglesa, pois já foi colônia britânica. É o lugar com maior densidade demográfica do planeta. Resumindo, são 6 habitantes por metro quadrado. Vocês tem noção do aperto que é isso? Se você estiver procurando tranquilidade, fuja. Hong Kong é uma cidade barulhenta e agitada o tempo todo.

Fiquei 4 dias hospedada num apErtamento do AirBnb, que foi o menor espaço de toda a minha vida turística. Localizado no bairro de Tsim Sha Tsui, há 1 quadra da estação do metrô e rodeado de lojas e restaurantes. Mong Kok, o paraíso das compras e comidas de rua, ficava há 2 estações dali. O quatro era tão pequeno que se eu deitasse a mala fechada no chão, acabava completamente o espaço ‘caminhável’ entre a cama/porta/banheiro. Tudo é tão apertado que os ônibus possuem 2 andares, o cemitério é vertical e tem farmácia, Mc Donald’s e Starbucks Coffee no subsolo dos prédios. (É verdade este bilete!)

Todos os passeios eu fiz por conta própria, sempre utilizando transporte público, que é bem fácil de usar e caro, se comparado à Shanghai e Beijing. Você vai sentir uma diferença enorme nos preços que estava acostumado a pagar na China Continental. Aqui em HK tudo triplica de valor. Esteja preparado!

Alguns dos passeios que eu fiz foram:

  • The Peak: sabe aquela foto clássica dos arranha-céus de HK? Certamente ela foi clicada no topo da montanha Victoria. Você pode subir de ônibus ou de tram, uma espécie de trem igual ao que leva ao Cristo Redentor no RJ. Lá em cima, você encontra algumas trilhas, vários mirantes, lojas e restaurantes. Cheque a previsão do tempo antes, pois se estiver nublado, você não verá absolutamente nada.

Hong Kong vista do The Peak

  • Ngong Ping: só o cable car que te leva à vila, ao Big Buddha (ou Tian Tan Buddha) e ao Po Lin Monastery já é, na minha opinião, um passeio imperdível. São quase 6 km no maior teleférico da Ásia, percorridos em 25 minutos. As cabines são envidraçadas e a paisagem é linda. Sugiro que você compre ingresso online, assim evita de ficar muito tempo em filas. Inevitavelmente você irá ficar porém, poupa algumas horas. Quando for a HK (ou à China Continental), já tenha em mente que todos os lugares sempre estarão cheios.
  • Macau: fiz um bate-e-volta usando o transporte da Cotai Water Jet. A ideia era ir em cassinos e não no centro histórico, onde há sinalização escrita em português, devido à colonização portuguesa. Por isso, desembarquei no porto da ilha de Taipa. Precisa fazer processo de imigração na entrada e saída, pois Macau é também região administrativa da China, com moeda e governo próprios. Saindo do porto, os shuttles dos cassinos estão à disposição dos turistas, totalmente grátis. Fiquei a maior parte do dia no The Venetian, mas tem também outros cassinos iguais aos de Las Vegas, como Parisian e Wynn. Não se iluda, ninguém fala português em Macau.
  • Região de Mong Kok:  possui o Ladies Market, Bird Market, Sneaker Street, Night Market. Paraíso das compras, falsificações, eletrônicos, bugigangas, tênis, quinquilharias, comidas de rua, letreiros de neon piscando, ofertas, gente, muuuuita gente! Assista aqui e aqui para ter ideia da confusão, porque não importa o lugar, a gente ama uma lojinha! Dica: pechinche. Deu fome? Procure o Dim Dim Sum Mongkok (112 Tung Choi Street), restaurante minúsculo especializado em dimsum. Eu passei na frente umas duas vezes até encontrar a portinha. Vale a pena!
  • Hong Kong Island: caminhar na região das estações de metrô Hong Kong e Central pode ser uma surpresa. Muitas subidas e descidas, ruazinhas de comércio, antiquários, restaurantes, lojas de grife, bares, camelôs. Explore Lan Kwai Fong, SoHo, Central-Mid-Levels Escalators. 

Mais informações aqui.

 

 

 

 

 

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